quinta-feira, 7 de março de 2024

Ser uma nova versão.


Muitas vezes eu me ponho a aconselhar pessoas.  Desde os filhos, companheira, amigos e até quem não pede conselho algum.

Feio isso, né? Além de irresponsável de minha parte.

Não sou guru, filósofo, cientista e muito menos profissional do ramo psicológico. Tampouco milionário ou famoso. Com que moral ou autoridade eu resolvo que posso dar palpites?

Contudo, penso eu, pode ser que esse hábito seja resultado de uma vida de muitas experiências boas e que externá-las me dê mesmo muita satisfação. E claro, se isso de fato ajudar alguém, tanto melhor. Caso contrário, basta desprezar e pronto.

Pensando assim, prossigo para ressaltar algumas coisas que realmente me fizeram ou estão me fazendo uma pessoa melhor. No mínimo causando impacto e promovendo comportamento diferente, geradores de resultados novos e, no meu caso, apreciáveis.

Tudo começou quando descobri o quanto eu estava me diminuindo e empobrecendo minha autoestima.

Desde a postura com a qual me sentava em uma cadeira pra conversar com alguém, até meu modo de andar, estavam revelando minha decadência, o peso sobre os ombros de ter falhado, caído, desanimado ou fracassado em alguma coisa.

Certo que havia motivos pra eu me sentir daquele jeito, mas exibir com tamanha competência os resultados negativos, era demais. Desnecessário até.

Então comecei a prestar a atenção.  A ocupar mais os espaços onde estivesse.  Andar ereto, sentar-me mais elevado e erguer a cabeça sempre.  Incrível como modifica até o olhar do interlocutor, além de nos deixar mais bonitos e altivos. Chega a aumentar a confiança e a credibilidade na gente.

Creio que só esse procedimento pode alterar os resultados de uma negociação e favorecer a conversa.

E para além da postura física, relevante se faz também cuidar da comunicação.

Reclamar e justificar o tempo todo são atitudes tão “broxantes” para os outros, quanto o que lhes causa quando vivemos a olhar pro chão ou andar curvado.

Ninguém na face da Terra, por mais que nos ame, quer ficar ouvindo nossas lamúrias, problemas e dores.  Certas pessoas podem até suportar por algum tempo, se condoer ou se emocionar.  Mas em sã consciência, quem quer gastar energia, ficar triste ou abalado pelos revezes de alguém?

Reclamar e murmurar não resolvem, aprofundam os problemas e criam uma atmosfera de desesperança, tristeza e desânimo contagiantes.

Se alguém perguntar como vai a vida, a melhor resposta, ainda que talvez não totalmente sincera, será dizer que vai muito bem, graças a Deus. Até pra que passe a ir.

Mesmo os insetos são atraídos pela luz.  Então, que possamos brilhar ao invés de turvar, obscurecer ou lançar trevas sobre as demais almas.

E se reclamar é feio, ficar apontando culpados para todos os nossos erros ou infortúnios é trágico, além de cruel e injusto.

Traz mais admiração para alguém quando assumimos nossas responsabilidades, do que quando nos esquivamos delas com desculpas amarelas. 

Trocar o buscar culpados por encontrar solução, será de fato o melhor caminho.

Agora atenção!

Substituir a reclamação e o andar cabisbaixo pelo autoelogio, pelo muito falar de si é ainda mais desprezível.

Pessoas que precisam ficar exaltando suas qualidades, geralmente são inseguras, pouco humildes e desacreditadas.

Arrancamos elogios reais quando nossas ações dão testemunho de nossas qualidades, não quando falamos sobre elas.

É lamentável assistir pessoas que precisam exaltar seus talentos e feitos para merecerem algum respeito. 

Aliás, falar demais não favorece.  Ouvir mais que falar, eis o segredo que vale milhões e tão pouca gente consegue praticar.

Quando falamos muito, principalmente sobre nós mesmos, acabamos por revelar o que mais queríamos esconder.

Isso me lembra quando, ainda moleque, tinha que contar alguma “lorota” para meus pais afim de me livrar de repreensões.  Justificava, explicava, voltava, falava e com toda essa insistência, acabava por deixar explicitada minha culpa.

Não seria ótimo ser reconhecido como uma pessoa que não mente, não reclama, não critica, sabe escutar e exala gentileza até quando está em silêncio?

Quero ser essa pessoa.  Estou lutando muito para isso. 

Quando me pego aumentando ou diminuindo uma virgula em algo que estou comentando, na mesma hora me desminto, mesmo correndo o risco de ficar patético.  Que mania de enfeitar as coisas que alguns de nós tem, né? Isso já quase não me pertence mais.

Não se ganha empatia ou simpatia por tornar alguma coisa mais completa ou complexa do que na realidade é.  Basta a verdade pura.  Ela, por si só, já é extraordinária.

Até por isso, passei a escolher melhor meus pensamentos.

Pensamentos viram palavras e palavras se tornam atos.  Então já mato na mente quando algo ruim aparece.

Uma dor, um incômodo físico, uma chateação, uma preocupação ou problema que surjam, dou um jeito de rejeitar imediatamente e substituir por algo melhor, animado, positivo. Nunca admirei ninguém que fosse negativo, pessimista, acovardado.  Tenho, ao contrário, profundo respeito por pessoas positivas, motivadas, que tem brilhos nos olhos.  Por que então logo eu tenho que ser o inverso disso?

Já me basta ser um cara que se sabota sempre que as coisas parecem dar certo.

Não sei se pensava que não merecia desfrutar algo bom, mas era só as coisas começarem a dar certo, eu desistia, abandonava ou achava um jeito de arrumar defeito.

Ia à academia e bastava ficar mais bonito, disposto, que logo desanimava e faltava, até abandoná-la.  Começava um livro bom e era só me interessar muito pela narrativa e crescer com ela, para criar preguiça de continuar a leitura.  Inclusive ganhar dinheiro.  Era ganhar algum extra para logo em seguida gastá-lo sem cautela, ficando na mesma hora sem ele.  

Hoje, virei um desafiador de mim mesmo.

Quando um pensamento ameaçador vem pra me desanimar ou fazer desistir, dobro a aposta.

“Ah, tá com sono?  Então ao invés de dez, agora vai ler vinte páginas para só depois dormir.” Ou então: “Ah, tá com preguiça de ir à academia de segunda, quarta e sexta?  Então amanhã que é quinta, vai também.”

Depois que comecei a me penalizar desse modo, parei de me sabotar.

Quer saber?  A gente não precisa se depreciar.  As pessoas, sobretudo as mais próximas e claro, sem maldades e não de propósito, nos lembram o tempo todo de nossos defeitos.

Você já deve ter ouvido frases como:

“Você nunca termina o que começa.”  Ou então: “Olha pro fulano, como consegue realizar tudo o que se propõe a fazer.”

Hoje eu simplesmente sou o exemplo de mim mesmo, pois ao invés de pensar nos outros e no que os outros avaliam de mim, tento me superar a cada dia com relação a mim mesmo no dia, semana ou mês anteriores.  E isso tem provocado resultados incríveis em diversas áreas de minha vida.

Não me deixo abalar pelo medo, pelo risco de ser ridicularizado.  Gravo vídeos que, bonitos ou feios, são vistos e espalhados.  Escrevo textos que, lidos ou não, me servem de roteiro diário.  Me declaro, arrisco, ouso.  Ninguém vai juntar meus cacos além de mim, então porque economizarei ao me “jogar” em algo? Se quebrar, conserto.

Outra coisa é quando aparece o medo, a vergonha ou algo que possa me limitar. De novo, dobro a aposta. 

“Ah, quer dizer que acha que vão rir do seu vídeo? Então agora vai compartilhar no Instagram, Facebook e mandar para alguns no Whats App.”

Parece desaforo de criança, né?  Mas funciona.

É porque não adianta eu focar na insegurança.  Se meu cabelo está raleando, ao pensar nisso em uma festa ou ambiente, vou me sentir feio e mesmo se vestido com elegância, estarei mesmo feio, pelo menos pra mim. Melhor desprezar o que não tem jeito ou solução, aceitando-o com naturalidade e colocar mais peso no que dá pra valorizar. Me sentir bem vestido, ao invés de bem penteado, me fará mais confiante e consequentemente, mais bonito.

Todos já estamos familiarizados com postagens que mostram gente passeando, sorrindo, se beijando, dirigindo um belo carrão, quando muitas vezes estão em uma vida horrível.  Sozinhos, tristes, sem aventura alguma.

Essa necessidade de disfarçar a realidade faz parte da mesma insegurança de quem abusa nos filtros ou no excesso de justificativas para se mostrar o que, ou quem não é de fato.

Resumo, não adianta.

Tá certo que não tem cabimento postar coisas ruins, como que mostrem a geladeira vazia, ou a espinha inflamada no rosto.  Mas já vi postagens de gente, na frente de um carro que simplesmente estava na rua e não lhe pertencia.  Pergunto: pra quê? Pra quem?

Nunca vai adiantar.  Como diz o ditado: “o sucesso elogia em silêncio enquanto o fracasso chicoteia gritando.”

Sem falar que mostrar muita felicidade e conquistas de maneira tão ostensiva, pode provocar, mesmo em amigos preciosos, sentimentos nada apreciáveis de inveja, ciúme, incômodo, que não precisavam existir.

Fácil falar, difícil fazer.  Quem de nós ao estar com quem ama, não quer registrar o momento?  Ao conhecer um lugar lindo, ou mesmo realizar uma conquista importante, quem não quer comemorar com todo mundo?

Basta entender que há consequências e tudo bem.  E que ao ver as “comemorações” alheias, também se precisa levar em conta que possam ser um pouco além do que representam de fato, para não nos abalar, se somos fracos ou temos problemas emocionais graves.

Em resumo, não precisamos provar por postagens que temos estilo, bom gosto, dinheiro ou um(a) bom(a) companhia.  Basta vivermos isso. 

Quando temos dinheiro, dizia minha avó, até o cheiro da gente delata essa condição.  Com dinheiro, ninguém liga pros nossos erros de português, pra cor do nosso sapato ou pro volume de nossa fala. 

Pois bem.  Estou tentando viver essa nova versão.  A versão de alguém que deseja ser grato, desafiador, persistente e sobretudo jovial.

Antes me preocupava muito com minha idade, até perceber jovens de 29 anos que se mostravam com 80 anos na prática.  Me preocupava em levar "nãos" e foras, até perceber que eu era a melhor opção, na maioria das vezes para aquele cliente ou pessoa. Me preocupava em ser julgado pelos meus resultados, até perceber que saldo bancário não diz quem sou de fato e nem mostra aonde posso chegar se eu quiser mesmo.

Continuo tentando, todos os dias. Essa briga por ser uma “melhor versão” está longe de acabar.  E quer saber? Ainda que eu não consiga ser o leão que espero ser, aquele gatinho tímido e franzino que eu era, jamais serei novamente.

domingo, 3 de março de 2024

UMA QUESTÃO DE FÉ


Se tem uma coisa que eu não posso negar é a presença da Graça sobre minha vida.  Sempre.

Do meu nascimento até hoje, não houve um só instante da minha existência em que deixei de contar com a presença dela.

Foi ela quem me livrou ileso em dois acidentes automobilísticos bem graves.  Que me curou de um problema de saúde pesado às vésperas de meu casamento e de outros dois mais adiante, quando já era pai.

Ainda, concedeu-me a benção de três filhos maravilhosos e de conviver com meus pais até agora (meu pai faleceu há um ano somente e com 81 anos). Do privilégio de ter um irmão maravilhoso, uma companheira incrível, além de experimentar muitas viagens, passeios, trabalhos, emoções e aprendizados fantásticos.

Mas o que me leva a fazer esse testemunho, nem é tudo isso. 

O fato é que não houve, uma só vez, umazinha sequer, que ao suplicar com fé, coragem, sinceridade,  em que eu não tenha sido atendido.  Mesmo diante das mais absurdas probabilidades.

Se enfrento ou enfrentei problemas?  Claro.  O tempo todo e como todo mundo.  Contudo, sempre entendendo que eles fazem parte da luta, do processo de crescimento e de trampolim para os instantes gloriosos que almejo na sequência.

Poderia relacionar aqui, feitos e situações em que fora elevado, exaltado, socorrido, iluminado... só que não preciso fazê-lo. A própria história e caminhada que fui desenvolvendo ao longo do tempo, atestam o que estou dizendo.

Quantos, com minha idade, poderão afirmar tão seguramente e com convicção o que estou a garantindo?

Por isso, ressalto a importância da fé, da coragem e da ligação permanente com Deus.

Houve um tempo em que, me achando dono de mim, partícula de um Deus vivo e verdadeiro, não precisaria expor, falar ou mesmo oferecer qualquer gesto para receber atenção divina. Afinal, Deus sendo Deus, me conhecia profundamente, bem como os segredos mais ocultos de meu coração. Até que me deparei com um momento de grande dor.

Sentindo-me profundamente só, dobrei novamente os joelhos e me pus em contato com a Palavra.  E lá estava Jesus no jardim, de joelhos, chorando e orando ao Pai.

Se o próprio Cristo, precisava recorrer a Deus para receber alento, forças e instruções, quanto mais eu?

Ainda que sendo filho de Deus e partícula de sua grande luz, era preciso voltar-me para a fonte e a ela apresentar minhas aflições.

E não deu outra.  Resultado prático, rápido e maravilhoso, muito além do esperado e desejado.

Voltei de vez à prática da oração, do jejum, da reflexão, sempre no silêncio de meu quarto. Em segredo. Eu e Deus, diretamente, sinceramente, filialmente.

Recomendo muito.  Lamento por quem talvez ainda não tenha experimentado. Faça isso.

Falar ao Criador com fé, com certeza, com convicção e com humildade, confessando-se pequeno, mas entendendo-se forte e grandioso na presença dEle e receber a Graça.  Qualquer uma.

Hoje, foi mais um dia de preces.  E como nas outras, mais surpresas boas. Nos menores detalhes do dia.

Ainda, se dificuldades e temores aparecem, rejeito-os de pronto, para abrir espaço para a gratidão e a alegria restauradoras.

E assim “segue o baile”, rumo a vitória e paz, sempre.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A importância do núcleo familiar.

 


Em todos os momentos em que me sento para pensar em minha vida, inevitavelmente me vem à mente a importância de ter nascido em um núcleo familiar tão bem ajustado quanto o meu.

Sou filho de pai e mãe professores.  Ambos são filhos de pais bem-sucedidos na vida.

Meu avô materno foi um construtor de sucesso em São José do Rio Preto.  Incontáveis casas e até um loteamento inteiro foram edificados por ele.  Além disso, gerou um sucessor que virou grife na Construção Civil local, construindo os mais modernos e luxuosos edifícios da cidade.

Da parte de meu pai, seu avô e pai dominaram a produção de café por essas bandas numa enormidade de terras na região de Nova Granada. 

Meu pai e minha mãe, no entanto, herdaram deles a determinação, a honestidade e outras tantas virtudes, menos o dinheiro. Talvez porque nessa fase seus genitores já se encontrassem em decadência ou tivessem partilhado seus bens.

Mas com o que receberam foram capazes de imprimir uma vida de certo êxito.  Em seu currículo, estão um Conservatório de Música na cidade de Mirassol, uma Corretora de Seguros, uma confecção que brilhou nos anos 80s, tanto aqui quanto em São Paulo onde estava presente em três shoppings.

Ambos, no entanto, se aposentaram como professores, passando em concursos públicos após os 50 anos.  Ela do Estado e ele do Município.

Tiveram três filhos.  Eu, minha irmã falecida logo após o nascimento e meu irmão.

Para nós, os filhos, seu legado foi além do que receberam.  Acima das virtudes morais transmitidas, deixaram-nos ainda parte de seu talento artístico, cultural e muita, mas muita sensibilidade.

Foi nesse ambiente de muito trabalho e luta, mas também música, artesanato, criações e letras, que meu irmão e eu crescemos.  Também foi ali que desenvolvemos o apreço pela família, pelo humanismo e pela vida em si.

Nossa casa, sempre lotada de familiares e amigos, era aconchegante e se alguns desentendimentos houve, vez ou outra, nada mais foram que acaloradas discussões dominicais por política, futebol ou o que o valha.

Com isso crescemos resolvidos, decididos, amparados pelo escudo emocional que, com certeza, tem falhas, ranhuras e alguma fragilidade aqui ou ali.

Nada, no entanto, que represente fissura trágica ou fornecedora de angústias profundas e incuráveis.

Esse tipo de segurança é o que faz com que possamos seguir adiante na busca permanente pela alegria, pelas conquistas pessoais e mesmo pela construção de algo bem parecido para os que se seguem (filhos e netos).

Por isso decidi hoje rascunhar essas linhas de gratidão e respeito aos meus pais Carlos e Darci, por sua presença em nossas vidas, seus esforços na construção de uma história que nos incluía e principalmente pelo afeto e amor desmedidos com que zelaram pelos nossos corações e sentimentos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Pílulas de romantismo não tem contra indicação

 


Há alguns meses, por ocasião de uma questão particular com minha parceira, decidi-me por fazer um vídeo lhe declarando amor e o postei no TikTok onde sabia que ela poderia visualizá-lo de surpresa.

Eu que jamais tivera a noção de produzir algum tipo de conteúdo interessante para redes sociais, quaisquer que fossem, já havia postado alguma coisinha por ali, no entanto, tendo não muito mais que 500 visualizações quando muito.

Nesse caso, para minha surpresa, esse vídeo simples e sem produção alcançou uma boa quantidade de reproduções, ainda que não até o final. Ou seja, quem o visualizou, foi até um certo ponto e passou adiante.

Nos dias seguintes, fiz outras experiências semelhantes e os resultados oscilaram para mais e menos conforme a intensidade das palavras e a minha sinceridade ao proferi-las.

Cheguei até a variar em temas, mas suavemente, percebendo que os assuntos amor, relacionamento, casamento, divórcio, namoro ou separação, atraiam maior número de pessoas.  Inclusive, com comentários emocionados e muitas vezes demonstrando desesperança e descrença no amor em si.

Romântico, condição que nem mesmo eu sabia carregar antes de conhecer essa mulher, me interessei profundamente pelas dores de amores dessa gente e continuei a realizar publicações do gênero.

Aproveitando para desabafar, fazer confissões e declarações, fui angariando simpatizantes que comentavam, mandavam mensagens particulares e se abriam bastante.

O que se seguiu foi um ganho de seguidores considerável e bastante retribuição das pessoas no retorno de mensagens.  Muitos agradecimentos e afeto real.

Tentei novamente algumas variações, mas percebo que tratar das inúmeras situações que envolvem os casais pode ajudar de fato algumas pessoas.

Por conta disso, vou passar a estudar bastante, aprimorar minha leitura de poesias e sobretudo praticar na minha própria vida, os conceitos, dicas, sensações que possam favorecer, aproximar ou reaproximar gente que se quer, se gosta e se ama.

Meu endereço lá?  Se tiver curiosidade segue, mas não vá esperando muita coisa.

@carlosalexandre5012

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Genocídio

 

Pouco mais de 120 dias desde a eclosão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, iniciados após ação desastrosa do Hamas, e o número de civis mortos é o maior do século.  Dentre esses, mais de 2 mil crianças inocentes.  Um massacre desproporcional realizado por um país que vem oprimindo a Palestina desde que tomou posse de uma área de terra cedida por ação das Nações Unidas no pós-Segunda Guerra.

O mundo todo sabe, embora disfarce bastante, que Israel tem sido incorreto na sua política de invasões e promoção de um “apartheid” que transformou a Faixa de Gaza num presídio à céu aberto.

O irrestrito apoio estadunidense aos ministros israelenses ao longo do tempo, mais de 70 anos, fez gerar a gana de sionistas que não medem esforços ou sangue para conseguirem seu intento.

O desabafo de Lula, importante líder mundial perante a opinião internacional, em nada contradiz a tradição pacifista do Brasil e sobretudo faz coro a opiniões e anseios de todo o planeta.

Enquanto vira-latas midiáticos no nosso país fazem parecer que o presidente brasileiro cometeu excessos e foi irresponsável, Lula garante o olhar respeitoso e admirado de boa parte dos líderes mundiais, forçados agora a se posicionar em favor de um imediato cessar fogo afim de aplacar um pouco a agonia de um povo massacrado sem piedade.

Não há como ser cristão, humanista, ou qualquer que seja o título que garanta “boa vontade” às pessoas, sem a solidariedade manifesta e declarada em favor do povo palestino.

Por isso é necessário cobrar as instituições e inclusive pessoas próximas, de se posicionarem, não em favor de uma nação belicosa, sanguinária e gananciosa, mas em favor dos mais fracos, sofredores e oprimidos.

Diversos judeus, em toda a Terra, discordam das ações de Netanyahu. O que explica que nossa gente o apoie?

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Alto risco de eclosão de guerra global.

 

Foto: O GLOBO




Prof. Dr. Nilson Dalledone

nielsennielsen@gmail.com







Um terceiro grupo de porta-aviões, liderado pelo porta-aviões de propulsão nuclear CVN 69 Dwight Eisenhower, está agora no Mediterrâneo oriental, depois de partir da costa leste dos EUA, na semana passada. O porta-aviões norte-americano passou, às 9:00 horas de 28 de outubro, pelo Estreito de Gibraltar. Uma pergunta é inevitável: três grupos de porta-aviões para lutar contra uma pequena milícia cercada e quase desarmada, como o Hamas? Nem o mais ingênuo, entre soldados rasos, acreditaria nisso. A forma de fazer a guerra da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte é conhecida e consiste em devastar com artilharia e aviação países frágeis, para depois lançar a infantaria. Mas três grupos de porta-aviões contra a Faixa de Gaza, um território com cerca de 368 Km2?! Ria! Seria piada de mau gosto. Muitos governos temem que, caso Israel entre na Faixa de Gaza, pode eclodir a Terceira Guerra Mundial. 


Mas se os fatores iniciais da equação forem alterados, pode fazer mais sentido. A República Islâmica do Irã está avisando que poderá entrar em combate, caso Israel entre em Gaza. E isso já está acontecendo, ainda que as forças israelenses e norte-americanas estejam sendo repelidas e estejam sofrendo pesadas baixas nas tentativas de infiltração. O que, ainda, não se sabe é se Israel e os EUA vão iniciar a invasão em larga escala, para destruir o movimento de resistência palestino Hamas ou não. Do lado palestino, é crucial repelir toda e qualquer tentativa de infiltração do inimigo genocida, porque o território de Gaza é tão pequeno que não tem profundidade para recuos táticos. E há o risco de os colonialistas israelenses tentarem anexar, também, a Faixa de Gaza e irem exterminando gradativamente seus habitantes palestinos. Desse modo, por lógica, todas as perguntas anteriores são respondidas por si mesmas.


Qual o objetivo dos EUA, ao entrar numa guerra no Oriente Médio? A extrema direita israelense querer se livrar do HAMAS e dos palestinos da Faixa de Gaza é, apenas, um pretexto para os EUA, já que não faz nenhum sentido o imperialismo norte-americano lutar por uma pequeníssima faixa de terra desértica, mesmo tendo costa marítima. O que interessa para a alta burguesia dos EUA é tentar se apropriar dos recursos naturais de países da região. 


Nos últimos dias, Israel tem bombardeado constantemente os aeroportos sírios de Damasco e Alepo, com a intenção de destruir bases e armas iranianas. Porém, os iranianos já informaram que não perderam nada, porque ocultaram suas armas, munições e equipamentos em outros lugares. Por outro lado, Israel poderia desejar impedir que a Rússia trasladasse milhares de tropas para a região. Inútil, porque os russos já estão fazendo isso e nem Israel nem EUA conseguem impedir. Os aviões de transporte de tropas já chegaram às bases russas na Síria.


O vice-presidente de segurança russo, Dimitry Medvedev disse que a situação, no mundo, continua sendo extremamente tensa e que a culpa é, em grande parte, da OTAN que continua aumentando seu potencial militar, não só ameaçando a Rússia, mas também outros países. Dimitry Medvedev fez essas declarações numa reunião sobre dotação de pessoal das Forças Armadas Russas, referindo-se não só à zona de operações especiais na Ucrânia, mas também aos países vizinhos. 


Diante disso, a Rússia reforçará suas forças e melhorará o abastecimento de suas tropas que operam na parte oriental da Ucrânia. Entre outros desdobramentos, em 2024, será formado outro corpo de exército, com 07 divisões, 19 brigadas, 49 regimentos e uma flotilha. Anteriormente, o KP.RU informou que até o final de 2023 haveria expansão e modernização significativa das Forças Armadas Russas com a criação de dois novos exércitos. É, nesse contexto, que mais mil efetivos russos já chegaram à Síria, desde 10 de outubro. E a Síria é a porta de entrada para a África. Isso significa que a Rússia não diminuirá o combate ao terrorismo islâmico, não recuará diante do conflito na Palestina ocupada e continuará avançando na Ucrânia, onde dois exércitos criados pela OTAN já foram destruídos e um terceiro terá o mesmo destino. 


O enfrentamento é geral. Grupos terroristas, financiados e treinados por países da OTAN, estão preparando ataques na zona de distensão de Idlib, na fronteira sírio-turca, contra civis e tropas russas e sírias, informou o contra-almirante Vadim Kulit, Vice-Presidente do Centro Russo para a Reconciliação das Partes Combatentes (CPVS). Também, informou que a Síria e a Rússia tomarão as medidas pertinentes. Ainda, disse que a aviação da “coalisão antiterrorista ocidental”, lideradas pelos EUA, continua criando situações perigosas nos céus da Síria, por não respeitar os protocolos de desescalada e do espaço aéreo sírio. De fato, a aviação norte-americana dá constante apoio a operações de bandidos e terroristas.


Enquanto isso, o Ministro de Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir Abdollahian, disse que se os EUA não cessarem o apoio a Israel, o Irã poderá criar novas frentes contra os interesses norte-americanos. O Irã apelou para que os EUA considerem os interesses de todas as partes e pediu à Rússia que bloqueie, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, qualquer resolução que não corresponda aos interesses do povo palestino. O Irã está em consulta permanente com a China Popular, para criar uma frente unida, na ONU, contra as ações de Israel e dos EUA.


A entrada da infantaria israelense e norte-americana em Gaza pode provocar a precipitação de grandes confrontos no Oriente Médio. O braço armado do movimento HAMAS, a Brigada Kataib al-Qassam, assumiu a responsabilidade pelo ataque com foguetes contra a base militar de Raim, de Israel, localizada perto de Gaza, onde estavam concentradas grandes forças israelenses. Sabe-se que o ataque foi efetivo. Os combates não cessam e há possibilidade de a Brigada Kataib al-Qassam receber, por meio de túneis subterrâneos, novos armamentos iranianos, inclusive, mísseis portáteis antiaéreos. 


No terreno, segundo o Hamas, a invasão israelense e norte-americana já começou, com ataques em três eixos principais, rompendo a linha de frente, em três pontos, no norte da Faixa de Gaza. Também, há fortes combates ao centro. Ainda que os invasores tenham içado bandeiras em alguns prédios, até o momento, seus avanços foram mínimos. Enquanto isso, a resistência palestina cresce continuamente, aumentando as baixas israelenses e norte-americanas. 


O Hamas passou a utilizar táticas de guerrilha, atacando os agressores com armas ATGM e RPG, acossando sem cessar o inimigo e obrigando sua infantaria a combater em túneis estreitos, onde não podem empregar suas vantagens tecnológicas e em recursos. Nos combates iniciais, foi possível perceber o alto grau de preparação e adestramento das forças do HAMAS, mesmo considerando que se trata, apenas, de uma milícia, quando se compara a outras milícias que os imperialistas norte-americanos enfrentaram no Oriente Médio.


A ironia é que o movimento HAMAS foi criado pela Central de Inteligência Americana – CIA e por serviços de inteligência israelenses, para derrubar Yasser Arafat, o grande líder palestino. Por isso, conhecem muitas das táticas usadas pelas forças especiais norte-americanas. Por outro lado, em tempos mais recentes, receberam intenso treinamento no Irã e contam com forte apoio das autoridades desse país. Ainda que se trate de guerrilhas e que não contem com o mesmo adestramento de forças especiais de exércitos regulares, estão melhor preparadas do que os talibãs afegãos que conseguiram expulsar os EUA e seus aliados anões da OTAN de seu país. As guerrilhas do Hamas passaram a ser uma ameaça sem precedentes para os EUA.


É preciso considerar que os palestinos contam com um complicado sistema de fortificações, túneis e bunkers sob a Faixa de Gaza que visam a isolar e destruir qualquer força atacante e foi o que aconteceu às forças israelenses e norte-americanas, no início dos combates terrestres. Não esperavam tamanha resistência palestina. Puderam perceber que as fortalezas que há sob a Faixa de Gaza são muito extensas e perigosas do que supunham. A maior parte dos analistas militares concorda que a sondagem feita pelas forças israelenses, para calcular a capacidade de combate palestina, chegou a conclusões insuficientes. 


Nos próximos dias, israelenses e norte-americanos tentarão, novamente, fragmentar as linhas de defesa palestinas, porque sabem que qualquer rompimento traria consequências catastróficas para os defensores. A Franja de Gaza tem profundidade nula, sendo ao norte de, apenas, 6 km e ao sul de 11 km, numa extensão de 40 km, numa área que não ultrapassa 368 km2. É um enclave muito pequeno. Por isso, mesmo com as vitórias iniciais da Resistência Palestina, os colonialistas israelenses e norte-americanos, mesmo numa guerra de desgaste custosa, têm todas as possibilidades de vencer, exceto se os palestinos convencerem os agressores de que os resultados da batalha não valerão a pena. O convencimento só terá efeito pela via militar, porque, de resto, simplesmente, não levam a sério e nem dão ouvidos a “conversas”.  


Em outra frente, há dois dias, ao anoitecer, caças F-16 norte-americanos lançaram dois ataques contra grupos pró-iranianos na província síria de Deir Ez-Zor. Os alvos eram o posto de comando, na aldeia de Abu Kemal, e um depósito de armas, na cidade de Mayadin. Segundo informações da linha de frente, não houve baixas e os militantes foram evacuados a tempo. O chefe do Pentágono informou que esses ataques ocorreram como represália por ataques a bases norte-americanas no Iraque e na Síria. Mais uma vez, em resposta, as forças pró-iranianas lançaram ataque com drones contra a guarnição norte-americana do aeroporto iraquiano de Erbil e outro ataque contra Camp Umar, na Síria. Os imperialistas norte-americanos, então, aceleraram a retirada de efetivos do Iraque. 


O desespero norte-americano é perfeitamente compreensível. Com a economia em bancarrota e risco de guerra civil interna generalizada, a alta burguesia norte-americana está tentando controlar todo o petróleo do Oriente Médio, o que é vital, também, para todos os países da OTAN, privados de gás e petróleo russo, como consequência de sanções que aplicaram contra a Rússia, com a intenção ingênua de colocá-la de joelhos, imaginando que se tratava de mais um país quase colônia que dominariam facilmente pelas armas ou de um país, onde poderiam mudar o governo, facilmente, tal como aconteceu, em 2016, com o Brasil.


E as chamas da guerra total vão se acendendo. Ainda, durante sua visita à China, V. Putin ordenou que aviões MIG 31K passassem a patrulhar o Mar Negro, para o caso de ocorrer alguma tentativa da OTAN de chegar às costas da Ucrânia ou caso seja necessário mandar para o fundo do mar os porta-aviões norte-americanos no Mediterrâneo. 


Também, não se sabe quantos Posseidon estão nos oceanos, prontos para riscar do mapa tudo que houver nas costas marítimas dos EUA. O Posseidon é o veículo submarino multipropósito de propulsão nuclear não tripulado equipado com uma ogiva termonuclear de 100 megatons, o que equivale a 6250 bombas atômicas semelhantes às lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. É impensável seu poder destrutivo. Também, mais e mais silos com mísseis Avangard estão sendo posicionados. É praticamente impossível a defesa contra o Posseidon e contra os Avangard. E essas são, apenas, três das novas armas russas contra as quais os EUA não têm defesa. 


Se a alta burguesia norte-americana tomar a pior decisão, o desastre será inevitável. Os acontecimentos no Oriente Médio podem ser o fiel da balança, porque o Irã, também, já avisou que arrasará Israel com seus mísseis hipersônicos Fattah, construídos com a ajuda tecnológica russa... E assim por diante, rumo ao precipício.


Estar pronto para o pior não é aviso de alguém pessimista. Acredite! Ajude a romper o bloqueio dos monopólios da informação do Ocidente. Informe as pessoas. Aguardo as informações de suas fontes. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

RECONHECIMENTO: OS MUITOS ERROS COMETIDOS POR LULA


Por 

Marcelo Marani

Consultor de Marketing




Não adianta colocarmos a sujeira para baixo do tapete, a história registrará aquilo que guardamos em segredo e que ninguém admite publicamente, nem mesmo os contrários da direita sectária. 

Vamos falar dos erros que o Lula cometeu na sua trajetória política, principalmente quando ocupou o cargo máximo do nosso país, na presidência da república. E, convenhamos, não foram poucos. Enumerei os principais, representando o que mais perturbou e causou espécie entre os opositores, gerando o ódio eterno e infinito que até hoje persegue a sua caminhada, onde quer que vá. 

Para compreendermos a extensão e profundidade desses erros, temos que entender que vivemos num país ocidental, de origem colonialista, terceiro mundista, acostumados a sermos colonizados e adorarmos a elite pequeno burguesa a quem devemos honras e glórias, amém. O nosso povo não sabe viver com independência, em seu subconsciente, carrega a necessidade de ser tutelado por ditos benfeitores que, apesar de arrancarem o seu couro até os ossos, prometem defendê-lo de todo e qualquer mal que venha de fora. Uma dependência mais forte que aquela causada pelas drogas. 

Mais precisamente falando, os brasileiros tem medo da liberdade e da independência, recusam-se a sair das jaulas que estão trancafiados, mesmo que as portas estejam abertas.

Essa questão, Freud tenta em vão explicar e os psicanalistas já jogaram a toalha. 

Num país dominado por estranhos medos e receios, entra um presidente libertário, progressista e anti-imperialista, que abre as portas dos calabouços, arranca do solo os troncos e  pelourinhos, joga fora os chicotes e escancara o igualitarismo e a equidade econômica para todos, ricos e pobres, brancos e negros, gente da cidade e do campo. Êpa! como assim? O carro parou. O que os cachorros que o estavam perseguindo fazem agora? 

Pois foi esse o efeito dos governos petistas entre a população. Alguns entenderam e bem aproveitaram o momento para saírem dos casulos onde se encontravam aprisionados e foram às ruas experimentar o delicioso sabor da liberdade e da prosperidade em um ambiente salubre e propício ao labor e crescimento. Malditos sejam! Vociferavam os que se recusavam a sair das suas masmorras. Voltem para o calabouço, que é o seu lugar! O sol é para os nossos ídolos, não ousem se banhar nos seus raios luminosos! Voltem, voltem, ou os traremos à força!

Lula errou demais ao dar aos pobres a oportunidade de se tornarem médicos, advogados, engenheiros, cientistas, catedráticos, empresários bem sucedidos e mestres em diversas áreas das ciências, das artes e da economia. 

Lula errou em provar ao mundo que um país de terceiro mundo pode ser a bola da vez na economia e importância para todo o planeta.

Lula errou ao governar e admitir que o fazia pelos pobres, pelos desfavorecidos e pelos humildes. Bateu de frente com a casta pequeno burguesa que se intitula dona, senhora e proprietária do Brasil e do seu povo, e que não admite intromissões no seu poder de mando. 

Lula errou ao colocar gente do povo nos seus ministérios; a por à disposição das pessoas comuns o capital do país, os recursos dos bancos oficiais, para que estes se estabeleçam e cresçam com independência e prosperidade.

Lula errou ao demarcar terras indígenas, ao afirmar que o território amazônico é patrimônio da humanidade e intocável pelas mãos ambiciosas dos destruidores de florestas e mineradores gananciosos.

Lula errou a proporcionar uma economia equilibrada, inviabilizando, por ações sociais, a propagação de uma política de inflação desmensurada e fora de controle.

Lula errou ao incentivar e patrocinar pesquisas científicas e tecnológicas no nosso país, em iguais condições com os países mais avançados, e exportar tecnologias, inovações e talentos para todo o mundo. Imperdoável!!! Onde já se viu uma colônia terceiro mundista disputar espaço entre as nações desenvolvidas? Infâmia!

Mas o maior erro de Lula, foi acreditar que a burguesia não reagiria. Que estaria sozinha na contra mão da evolução do país. Que ela não usaria seu dinheiro para retomar o poder e a ganância que se considerava senhora. Esse foi o grande e maior erro de toda a sua trajetória de vida. Lula deveria ter se preparado, e preparado o seu povo para reagir à altura, e não aceitar a volta do açoite ao seu lombo já condoído por mais de 500 anos de subserviência. Não imaginou que parte considerável do povo que foi tirado da miséria no seu governo, pudesse odiá-lo justamente por esse motivo. Que se quedaria novamente ao  jugo do opressor contra a força que o houvera libertado. 

Que os erros do passado do Lula sejam agora devidamente consertados. Que ele se proteja à altura dos achaques que vem recebendo e receberá sempre. Agora já não existem mais máscaras, a podridão dos maus está escancarada, todos sabemos quem são, onde estão e o que desejam. Cabe a cada um de nós, ajudarmos na manutenção das políticas socialmente justas deste governo que promete ser o melhor da nossa história, e não permitirmos um centímetro de recrudescimento. 

Derrotar a direita não é somente um ato democrático, mas a necessidade mais premente para evitar que o Brasil caia nas mãos dos maus novamente. Se isso acontecer, virão devorando tudo com a voracidade de um enxame de gafanhotos na plantação. Nada mais ficará de pé nos escombros da malha social do país. Cabe a nós, cidadãos conscientes da realidade, defendermos a nossa democracia e o nosso povo. Chega de usurpadores!

Ser uma nova versão.

Muitas vezes eu me ponho a aconselhar pessoas.   Desde os filhos, companheira, amigos e até quem não pede conselho algum. Feio isso, né? A...